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O Autista no Mercado de Trabalho


por: Naira C. dos Santos

A busca de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) pelo acesso pleno aos direitos através de discussões de política pública, juntamente com o engajamento pelas mídias sociais por famílias de crianças, jovens e adultos com TEA tem gerado uma crescente representatividade.

O Transtorno do Espectro Autista é um transtorno de neurodesenvolvimento com diferentes graus de severidade que se manifestam através de uma grande diversidade de formas. Exemplos, por um padrão restrito e repetitivo de comportamento, dificuldade de interação social e de comunicação que são avaliadas de acordo com o dano à qualidade de vida.

O progresso e oferecimento de serviços de suporte e a inclusão de autistas no ensino desde a infância, com o objetivo de desenvolver a criança e torná-la mais independente, tende a gerar um aumento no número de autistas que buscam posições no mercado de trabalho.

Contudo, ainda há muita falta de informação e preconceito que podem barrar as chances de um autista de ser inserido e manter-se no mercado de trabalho.

Um dos marcos da vida adulta é a autonomia financeira, ainda que garantido a inclusão de autistas no mercado de trabalho pela lei nº 12.764, a Lei de Cotas de 2012, que determina a participação mínima para portadores de qualquer deficiência.

É estimado que existam 70 milhões de pessoas com autismo no mundo, sendo que 2 milhões delas residem no Brasil e 85% se encontram desempregadas.

Segundo o site NeuroConecta, para conseguir um emprego, um adulto com autismo passará por mais obstáculos, testes e avaliações do que as pessoas neurotípicas.

Entre as dificuldades encontradas no mercado de trabalho para os autistas, destacam-se:

  • Ansiedade;
  • Desafios sensoriais;
  • Inflexibilidade na alteração da rotina;
  • Dificuldade em lidar com críticas;
  • Não conseguir interagir com os colegas;
  • Não conseguir se comunicar de forma efetiva.

A discriminação dos colegas e empregadores é bastante comum também e a satisfação e produtividade do profissional com autismo está ligado a adaptação as condições ambientais no trabalho.

Apesar dos diferentes graus de comportamento do transtorno e os desafios sociais e comportamentais, eles também têm aptidões e talentos específicos em determinadas áreas do conhecimento, como:

  • Habilidades relacionadas a questões lógicas e matemáticas;
  • Disposição para atividades repetitivas e metódicas, que consistem na manutenção de uma rotina;
  • Atividades com regras e padrões bem definidos;
  • Ótima memória visual e de longo prazo.

O Dia Mundial da Conscientização do Autismo, comemorado no dia 2 de abril, visa promover conhecimento sobre o espectro autista suas necessidades e os seus direitos.

A sociedade deve promover meios de incluir as diferenças, tornando locais, produtos e a convivência em grupos acessíveis. O mercado de trabalho é um dos meios de colocar o autista dentro da sociedade e projetar muitas outras situações para inclusão de pessoas com TEA.

Referências Bibliográficas:
Autistas no mercado de trabalho: Importância e inclusão – Disponível em: [Link]
Mercado de trabalho para os autistas – Disponível em: [Link]
A inclusão no mercado de trabalho de adultos com Transtorno do Espectro do Autismo: uma revisão bibliográfica – Disponível em: [Link]

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