por: Sabrina Berri
Oficialmente os primeiros estudos sobre a Higiene Ocupacional surgiu em 1473 na Alemanha com a publicação do Panfleto de Noções sobre as Doenças Ocupacionais pela Editora Ulrich Ellenbog, que incluía instruções a respeito da Higiene Ocupacional.
A primeira exigência sobre Higiene Ocupacional foi criada em 1864 com a ampliação da “Lei das Fábricas” de 1833 na Inglaterra.
“Todas as fábricas deveriam ser ventiladas para remover gases nocivos, poeiras e outras impurezas que poderiam causar danos à saúde”. (INTRODUÇÃO À HIGIENE OCUPACIONAL, 2004, p.18)
A Higiene Ocupacional não era conhecida no início da industrialização brasileira, porém já era aplicada em países desenvolvidos, como Estados Unidos e Inglaterra. Semelhante a esses países, sua implementação no Brasil originou-se com as denúncias de trabalhadores, jornais da época, estudos de universidades, entre outros.
Devido a esses movimentos sociais, é aprovada a primeira Lei sobre Acidentes de Trabalho (Decreto legislativo nº3.754 de 15/01/1919). Em 1943 entrou em vigor a Consolidação da Leis do Trabalho – CLT e no ano de 1978 o Ministério do Trabalho e Emprego realizou a publicação da Portaria 3.214/78 que aprovou as Normas Regulamentadoras – NR’s.
A higiene ocupacional e a segurança do trabalho estão diretamente relacionadas, já que possuem o mesmo objetivo: garantir a integridade física e mental dos colaboradores. Para evitar qualquer risco à saúde dos colaboradores, os higienistas ocupacionais se encarregam de analisar gases, poeiras, fumos e substâncias químicas que são praticamente impossíveis de serem detectadas a olho nu.
Sendo assim, vemos que a Higiene Ocupacional contribui para o desenvolvimento da qualidade de vida dos trabalhadores dentro das empresas. Além de prevenir possíveis doenças, também é uma ferramenta que garante a proteção do colaborador, aliada aos programas obrigatórios do Ministério do Trabalho.
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